É um abismo isso,
de arrebatado-deslumbro
em ponta de prancha-tábua de navio-pirata.
Dá de - enlevado desvario -
querer me jogar de cabeça,
e dá de dar medo ao mesmo tempo.
Uma poça de cabeça-virada
em que a água não escorre
nem escoa, e mesmo assim
molha o meu mundo e além.
É um não-sei-o-quê,
de dar nó e entrelaçar
todos os estilos de um mesmo poeta,
e dele reinventar muitos outros.
Afunda a lua e o sono,
profundo gozo de rima brincalhona,
em olhar ofusque
e sorriso fascínio,
de se perder em seu êxtase.
É todo um poema de pé-virado
onde tudo perde sentido e ganha
a todo momento, um deslumbre, um viés,
de enleve respiro. É um suspiro à sua frente.
terça-feira, 30 de dezembro de 2008
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Um comentário:
Simplesmente como olhar nos olhos de outrém, alma desnuda e vulnerável.
Belo, como o amor. Apaixonante, como o calor do fogo. Sincero, como você.
Monique, verão de 2009
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