sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Todos usamos camisa-de-força. Para uma dança flutuante, sutil como um toque de noite ou um balanço de jangada, de uma inevitável beleza, que é algo de triste, um sorriso em pírulas cor-de-ressaca ou o depois. Cercados de nuvens espessas, indo-nos, suspiros e lágrimas, a caixa de fósforos no bolso como chocalho de despedida, é fácil perceber a morte dos ritos, que pesam ancestralmente sob o sapato que abandona como lágrimas as pegadas pelo caminho. Despedimo-nos dos seres humanos e do título sapiens na busca pelo outro lado da lua ou o começo do arco-íris, urgente como o princípio e necessário como a loucura, na escolha de qual chegar primeiro, numa igualdade de preferência, num gosto de febre, ardente como um sol do futuro. ¡La vida es una explosión! La vida es una melodía de Schoenberg, perdida en la calle, acostada con un cualquier hombre en el lío de Miró. Lo seinto revoltada y acomodada con el movimiento de rotación y translación del mundo o sobre la metáfora sobre el condición indispensable del acto. Como se fosse uma idéia de suficiente. Mas cava cava cava o ser humano ainda está. Pobre, podre, pobre, pored, prebo, pedro. Até que impensável surge ali uma flor, e rompe o vínculo com o concreto, como poesia pichada, inchada, mas flor é uma flor, uma flor. C'est toujours quelque chose, mais, minable: c'est mon affaire. No movimento de um êxodo, um fluxo espumoso e corcunda e, ademais resignado ou até adestrado para as todas facilitações e aptidões e papéis e ... da alcatéia humana. Reíamos, como rí el cello. Como lloro.

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