terça-feira, 22 de setembro de 2009

Resposta

Tão humano e egoísta que sou,
um egoísmo que é fruto de uma liberdade que não quero ver perdida
e ao mesmo tempo desconheço, a liberdade moderna! tão solitária que se prega!
Não conheço a liberdade que quero e tenho mesmo sem saber.
Tão humana e frágil que te tenho, como palavras em um papel
que poderia ser rasgado sem o mínimo esforço, a não ser por me envolver
e exigir de mim braços do tamanho do mundo e do meu próprio cru
do tamanho do meu cruel e imperfeito, do meu lado escondido de mim.
Nada mais é idealização, nem nunca foi... tudo real. hoje real e verdadeiro.
Ao retirar de dentro tudo o que é dor e é tão nosso, o que sobra é um lindo céu azul.
fica um poema que é feito de mais elementos que apenas palavras.
Ao retiramos a casca, podemos ter a ferida aberta e sabemos enfim que lá dentro há vida! Não há necrose onde há vida, pois o sangue é como o movimento da própria vida.

Invejarmos um ao outro nesse sentido é querermos completarmos como uma única experiência. E vivendo nessa liberdade compartilhada sabemos ser o mundo uma única experiência, na qual temos do fundo-interior a contribuição individual do avesso de cada impulso, cada pulso de vida que admiramos em sintonia.

Nada acaba, portanto nem sequer atinge um meio...

Um comentário:

Mayra Donini disse...

A resposta sempre sai melhor que a primeira colocação... Lindo, como o céu azul.