É esse som que me locomove.
Som de loucura, de trem, de avião;
O som dos loucos que se movem
Quando ninguém mais tem esse direito,
Só cavamos mais fundo na cidade.
É tudo mentira nesse formigueiro,
Contadas em cédulas de R$10.
E esquecemos da pele,
Dos olhares que se desencontram,
E ficam divididos pelas gotículas de chuva
Que escorrem pelas janelas dos ônibus.
Embaçam os faróis de trânsito
Que piscam a teoria do caos
Para motoristas que não mais se enxergam.
Mas algum dia a cidade se revolta.
Eu espero...
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