terça-feira, 18 de novembro de 2008

Farol amarelo.

É tarde pra uma segunda-feira.
Caminho. Pela história de tudo
A construção dessa Avenida
Ou dessa boate que frequentava aos 15.
Jazem sobre a superfície irregular do mundo.

É sem-forma
O espaço abstrato da fôrma
Onde se modelam meus pensamentos.
E estes surgem de um papelzinho amassado
Que tiro do bolso da calça
Nessa segunda-feira de madrugada.

Tudo tem sua história.
E a minha se faz, em meio à derrotas Pírricas
É um exagero. Vivo sempre intensamente.
Das penas que me agradam
E das chuvas que me banham.

É só um farol amarelo.
Onde não se sabe se vai ou se espera
É só metade do caminho...