quinta-feira, 2 de outubro de 2008

(Re)falado.

Já não compreendo mais
todo esse melodrama, toda prosa e poesia
e toda essa arte concebida sem vida.

Sejamos cubistas. Sejamos dadaístas.
Inventores do nosso próprio descaso.
Recaso. Inventores do nosso próprio falado.

Digo olá a forma. Brinco.
Brinco e flerto com ela,
que me desdiz pela fresta da virtualidade do monitor.

Cadê aqui a seta?
se (seta) ser (seta) só (seta)...
Refaço. Tudo envolto em círculo.

Libertemos o nosso cheiro de circo.
Nosso bafo de animal selvagem enjaulado,
com a cabeça do domador dentro da boca aberta...

É só querer.
A cabeça está aí para quem quiser usar.
A nossa e a de outros. Mas a arte. Há arte.
Tudo num círculo só.

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