sexta-feira, 23 de abril de 2010

Poema-minuto
uma pírula de sorriso
na inércia do dia-a-dia.

Morelli disse, como um mote, no jogar da Rayuela, que não existe causa plausível ou mesmo aceitável para o não fazer estático da madrugada na cidade, na inércia das marolas no mar vazio e na concepção astronômica de zoroastros e zodíacos e zaratustras inventados sempre-sempre novamente. - Quem é Morelli afinal? - inventor da interrogação de Cortázar e do estupendo diálogo entre o asfalto e as solas descalças dos pés no pular da amarelinha. Seria como refazer-me uma vez após outras na dança despretenciosa das luas a cada semana, nas noites frias em pleno verão e nas cachoeiras incoerentes da sansibilidade.

O processo não é nada
                                   O estímulo é tudo.
Birra modernista
                                   Resignificação do momento
Desconstrução
                                   Ordenada.


- Quando seguro sua cabeça assim entre o berço das minhas mãos...
Ato e significado.

fome.

Um comentário:

Anônimo disse...

Pírula?