Nunca tinha tanto ao eu selvagem
Ao som dos atabaques
No a
fro
rí
t
mo
Bra
sil
Que era mais
era uma bandeira
a bandeira éramos nós
Falava já d'antes até conforme, pois que sim, todavia
nunca tinha pertencido ao que dizia
e dizia assim, quase querendo acreditar
Mas a lua de Ogum que é também São Jorge e o nome de meu santo e minha tristeza pagã
que antes me possuía sem eu sabê-la
A lua que é água prata congelada em torno do céu
sei-la como natural e humano
Com a razão e vóz que sou sendo, o grito animal que clama novamente a terra e vida e o bicho a que infinitamente pertenço
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2 comentários:
Poesia pau-brasil!! Amei
Olha as pedras
Multicolores,
Bárbara luz!
Ah! Uma borboleta!
De onde vem,
Nas pedras,
A asa leve
Confundida?
Esquecê-la
E vê-la
Nas pedras só
Pedras e luz.
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