A lua era como o poema da cabeça
A lua não era poesia apenas era lua
A lua não era sem ser o brilho amarelo das estrelas
A lua era a estrela mais brilhante
Apaguem as luzes dessa cidade
que a lua engole
- a lua era lua-de-despedida -
Um Titã esboçado à boca do céu
Será Selene procurando por Endimião?
(ocultas as suas cinquenta crias sob a sua fase mais potente...)
Preso à beleza do contorno e do contraste
perco o bonito do desfoque
causa tuas lentes minha cegueira
do mundo que é belo e nem sei
Me descreve? como prum cego místico
e velho das coisas como é o toque natural
entre a face da lua e a noite
que se misturam em um outro tom
este o qual nós dos olhos sãos
vivemos sem ver
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Um comentário:
Tão poderoso quanto a imagem, tão sublime quanto ver pelo desfoque. Esse me deixa sem saber o que dizer. Belíssimo!!
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