sexta-feira, 24 de julho de 2009

Chuva e poesia - II

Nado no céu molhado pelos olhares das gaivotas que se perdem no oceano.
Nado na água nada como satisfação
Suave e calma como a própria calma
Branda e casta como o abraço.

Dia de chuva e de colher,
da cama bagunçada como um último dia de feriado pró-longado.
Dia de palavras ditas sem pensar como um sentido.

A casa meio escura me absorve numa mansidade
e eu vou afundado, afundando, afundando...

Um comentário:

Mayra Donini disse...

Perfeitos!! Caralho! Que poemas lindos!!