Chove a fantasia junto com o vidro da janela que é líquido também
Escorre inspiração pelos cantos dos guarda-chuvas, que é tudo inexplicação
Que é só um canto de guarda-chuva e é também abrigo para a pele da mulher bem arrumada.
A chuva é companheira da saudade, saudade até do que não tem.
Corre a umidade como um sono percorrendo meu corpo
Que enlaça pontas perdidas de mim mesmo.
Incentiva a brincadeira de uma mente incendiária
E poetiza a vida como uma serenidade.
A fantasia em cima da mesa.
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