quinta-feira, 30 de abril de 2009

à Stalingrado.

Escalco, desfalcado Stalingrado,
onde jaz uma ilusão perdida.
Falso líder, nesse mundo já deturpado
em vão erguemos uma bandeira ferida.

E jorra o sangue pelas veias,
pelas esquinas e ruínas do que um dia fora um sonho.
Jorra o sangue pelas veias, pelas esquinas ruínas,
do cadáver de Stalingrado.

Assim caminhamos, em pecaminosa quimera
que ainda assim resiste
existe na bandeira que sangra.

Passaremos por cima do que era
para um dia mudarmos a imagem
do sangue que ainda jorra de Stalingrado.

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